terça-feira, 12 de abril de 2011

#Ousadia

Peço desculpas antecipadas por todas as palavras (e hipocrisias) minhas que virão a seguir. No entanto, parece-me necessário expressar o que se passa aqui dentro, ainda que seja para remetente desconhecido. Pois algum dia eu hei de saber que os teus olhos leram o que eu tanto ouso escrever sobre você.
Muito bem, aqui inicia-se o fim.
Ouso dizer que não existem para mim, momentos mais intensos do que todos os quais vivi ao seu lado. Ouso dizer que olhar para você é a pior forma que encontro para sair de onde estou. Não é falta de coragem, é a ausência de vontade. Também ouso dizer que os extremos dos sentimentos mais inalcançáveis, foram então por mim alcançados, uma vez que é tão inseguro amar alguém como você. Ouso dizer que a culpa toda é minha, assim te fazendo parecer inocente, mas não é esta a intenção; Culpo-me por achar em algum infeliz momento, que é possível enganar o coração. Eu sabia, sempre soube. Porém, como poderia eu, pensar, que o tempo não revelaria esta verdade?
Não pretendo fazer intertextualidades, mas sei que abaixo desse texto discorri sobre a fuga do que não se quer enxergar, mas está presente. Anexe mais esta, a minha gigantesca lista de hipocrisias. Lição aprendida. Todavia, a real ironia que envolve-me, é a covardia dos meus olhos, que tanto tentam esconder dos seus esta verdade inegável, tão explícita em meus atos, e ainda assim, não ouso admitir.

Nenhum comentário:

Postar um comentário