domingo, 18 de março de 2012

#Antagonismo

Momentos antagônicos, opostos, sinestésicos. Os dias, para mim, se passam em constante divisibilidade: Você e todo o resto. Nunca imaginei chegar aqui, mesmo sabendo que chegaria. Existe um vazio de percepções na transição do que era, para o que é. Difícil entender, fácil sentir.
As manhãs confortáveis, se transformaram em tardes clandestinas. Não sei se é errado, só sei que é amor. E quanto mais a gente tem, mais a gente quer.
Custa-me o mundo e mais um pouco, aceitar a  perda da nossa realidade que a cada dia se torna mais distante. Sinto falta do teu sorriso ao nascer de cada dia. Sinto falta das risadas, dos olhares e dos momentos confortáveis. Conforto é uma palavra ausente nos dias atuais. Mas vamos falar de nós, afinal, é sempre isto que me traz aqui; São as palavras que faltam, e as intenções que completam. Deixe-me entender este turbilhão de emoções que passa por todas as partes do corpo, antes de chegar ao coração. Dê alguma atenção. Pare de instigar o que não nos faz bem e procure o que nos traz paz. É só isso que eu peço nas minhas rezas inconscientes.
Parece que para cada ápice vem uma queda dura e fria, pra magoar, machucar, nos fazer duvidar. Eu já te olho com os olhos não-tão-inocentes de quem é cicatriz e quer muito sarar. Não leve a mal, mas passei a observar. Eu peço desculpas, inúmeras desculpas, mas eu precisava observar. Faria outra vez.
Pergunto-me constantemente se perdi a confiança, ou se é apenas prevenção, pois não quero mais me ver de joelhos, soluçando em madrugadas que eu não quero lembrar. O erro é perdoado, mas não esquecido. O amor é iminente, mas o ciclo, é implícito.

"Três anos para enxergar, um minuto para entender, um dia para acreditar.
Uma vida para esquecer."
  - Esteban Tavares

Encontrei ao acaso.

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