segunda-feira, 28 de abril de 2014

#Bilhete

Na madrugada calada, eu desejo tocar-lhe o rosto. Desejo admirar. Como admiro. Deslizo meus dedos suavemente pela pele semi iluminada sob o brilho da noite. Os seus olhos fechados são o meu sinônimo de paz. Beijo seu pescoço, como se não houvesse mais nada por perto, por fazer, por querer. A verdade é que não há. Se eu fosse confinada a fazer-lhe carinhos todos os dias de minha vida, eu adoraria. Sua companhia.
Por enquanto, agarro-me às noites de ouro, e aos telefonemas de insônia, e de sono. Sua respiração do outro lado da linha é um pedaço de você que dorme todas as noites comigo. É a sua presença, e por conseguinte, a minha paz. Falta pouco, tão pouco, para conquistarmos cada vez mais. E o prêmio, desta vez, será como nunca antes. Seu corpo embaraçado em mim, seu sorriso nos primeiros sinais de manhã, sua voz delicada dizendo meu nome. Os pequenos e grandes sonhos serão realizados, dia pós dia, a todo instante e momento. Tudo o que sei, meu amor, é que cada segundo nos deixa mais perto.

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