sexta-feira, 28 de novembro de 2014

#Rascunho

Tem poesia nova em meus acordes de violão. Quase emudecidos, canto baixinho para que ninguém possa me ouvir. Minha obra sempre foi silêncio e eu não me orgulho disso. O dom dispensável de dizer quase tudo sem usar sequer uma palavra. São frações de segundo que se estendem por algumas horas entre quatro paredes que são testemunhas caladas. Fiéis.

A tudo o que sou, que sei, que já não sei mais.