sábado, 28 de julho de 2012

#Partida

Deixa ir. Deixe-se ir. Nós percebemos que algo está errado quando começamos a querer morar no passado. Nostalgia é conforto e ao mesmo tempo, embriaguez. Beber saudade em doses excessivas, cega os olhos de quem não quer ver. Ressaca. Eu começo a idealizar, poetizar, a prender você nas paredes do meu quarto.
Deixa ir. Deixe-se ir. Tudo o que é verdadeiro permanece. O tempo é o maior filtro de amor sincero e amor errado. Não sei discernir qual é o certo, mas pela frieza de uma análise calculista, é possível identificar desde o início um amor doente.
Hoje é carinho, as lembranças e o resto é nada mais.
Então eu deixo ir, sem a culpa de atestar a desistência. Eu aprendi naquele exato momento que trair é sinônimo de não saber amar. E eu deixo entrar quem se interessar por este coração.
Hoje sou eu, as palavras e
o resto é nada mais. 
O mesmo inverno que trouxe, levou. E eu rascunhei em minha memória todas as datas especiais. Isso é tudo o que eu quero guardar. Deixei ir. Deixei-me partir.
Voou.

sábado, 21 de julho de 2012

#Escolha (parte II)

Quase três da madrugada, completamente anestesiada pela apatia de um inverno rigoroso. O som é silêncio mixado com jazz, r&b e soul. Os pensamentos, você. O sentimento, vazio. A calmaria das primeiras horas do dia mostra-se sempre o melhor momento para a desordem das minhas palavras.
Perco-me em músicas que traduzem corações. Desde letra à melodia, das agudas do teclado aos graves do baixo. Desde rimas até refrões, eu me perco em versos que chamam seu nome. Eu constantemente traio meu orgulho nos momentos de desatenção. Percebo-me aqui, poetizando você. Nos segundos antes de adormecer, um bombardeio de lembranças, uma dose de realidade.
As paredes que me cercam guardam lágrimas decrescentes de uma saudade que escorre pelos olhos. Guardam os acordes de um violão cansado de respirar você. O tempo expira certeza e eu não sei mais lidar com todo esse ao redor que você criou para tirar minha paz. As negativas hoje prescrevem receitas com fármacos impossíveis de encontrar.
O vício por mais faz paradoxo com o luto de sentir. São vontades opostas que tornam difícil discernir o que fazer a seguir. A inconstância do agora nos faz querer agarrar com as duas mãos tudo o que já passou. Não nos é cabível a consciência de eternizar o tempo, pois ele corre disparado sem ao menos pedir licença. Mas eu sei, e você - apesar de negar - sabe também. Somos livres para fazermos nossas escolhas, mas seremos sempre prisioneiros das consequências. 
Quase quatro da madrugada, e uma voz pergunta calada aonde está você. Talvez um dia eu soube, talvez um dia eu saiba, talvez eu nunca cheguei a saber. Nestes hiatos de tempo entre a construção de um parágrafo e outro, eu desvirtuo pensamentos em diversos rumos que dão origem às próximas frases. Por vezes tento fidelizar minhas palavras ao coração, em outras apenas aprecio a mudez das minhas reflexões. Sinto-me curiosamente diferente a cada novo texto redigido. Você está se tornando uma realidade cada vez mais distante, mais difícil de enxergar. Não é cura, mas é alívio. E talvez, a verdade que dói pronunciar, é que eu nem espero mais um sinal teu. 

"O tempo não para, só a saudade é que faz as coisas pararem no tempo." - Mário Quintana

quinta-feira, 19 de julho de 2012

#Toque

Eu fecho os olhos. Em alguns poucos segundos, consigo imaginar-me deitada ao seu lado, admirando com precisão os detalhes do seu rosto. Eu sinto que posso tocar, mas não consigo. Eu lembro da textura da pele, da intensidade do olhar, de cada mínima curva que fornece harmonia ao conjunto que compõe você. De olhos ainda fechados eu escuto uma canção, aquela mesma que já trouxe paz aos nossos corações. Em uma folha de papel, eu sei que poderia desenhar teu corpo, todos os seus contornos. Eu aprendi a amar de forma desmedida, cada mínima parte que te transforma no melhor que eu posso enxergar.
O seu sorriso me traz a paz, a sensação de que todos os lugares do mundo não fariam-me sentir tão em casa, quanto estar ali, ao seu lado. Suas palavras, são meias palavras. Nada dizem sobre as maravilhas que escondem-se dentro de você. A sua voz é difícil de ouvir, mas quando a escuto, ela diz meu nome.
Eu queria tanto tocar, mas não consigo. As lembranças não são táteis, e por mais que eu tente enganar meus sentidos, você não está aqui. Esta é a verdade que cai pesada sobre os meus ombros, e infelizmente eu posso sentir, posso tocar. É real. Eu lembro das tuas frases, não foi minha melhor sexta-feira. Saí da sua vista sentindo como se uma faca atravessando o coração não fosse capaz de machucar tanto quanto as tuas palavras daquela tarde. Era um lindo pôr-do-sol. Mas havia um frio, atípico, fora de estação.
Eu te encontro em sonhos todas as noites - quase um acordo entre razão e amor. É uma recompensa barata a um coração cansado, que pulsa contra vontade, só para sentir-se mais perto de você quando for a hora de fechar os olhos outra vez. Ele ama, com a mais pura simplicidade de amar. Ele queria tanto tocar, mas não consegue. É um desejo frustrado, um pedido sem endereço, pois não há nada a se fazer.
Às vezes leva-se uma vida inteira para que possamos encontrar um grande amor. Muitas vezes acontecem os desencontros, e desvios de caminho. No entanto, outras poucas vezes, ele nos escapa por entre os dedos, sem que possamos ao menos, dizer adeus. São raras as vezes que um grande amor foge de seu destino, e ainda assim, quando o faz, os danos são muitos e os preços são altos. Eu quero sonhos infinitos, eu quero um alguém que não tenha medo de sonhar, bem aqui, ao meu lado. Eu quero um alguém que não tenha medo de me amar. Alguém que não vá, mesmo quando o mundo lhe pedir para não ficar. Eu quero um alguém para quem eu possa cantar, todas as noites, sobre como é bom poder amar.
Quem dera poder tocar. 

domingo, 15 de julho de 2012

#Overdose

É tão amargo o gosto do vazio, aquele de uma vida sem amor. A realidade sóbria parece embriagar de tédio toda a ternura de viver. Eu tenho amadurecido alguns pensamentos, mas estes ainda são crus de explicações. O subjetivo sempre foi meu melhor defeito. Talvez eu só sinta demais, pense demais, ame demais.
Os excessos são risco de vida, e eu os bebo em um gole só. Sinto falta dos prazeres proibidos, da fração de segundo que tínhamos para não apenas somar, mas sim, multiplicar amor. Era muito sem graça e sem cor, a monotonia da normalidade. Dividir o tempo ao seu lado, era como embebedar-me das tuas doses sem qualquer preocupação com os efeitos colaterais. Na ausência, as lembranças e as memórias ecoavam em meus pensamentos como bombas de endorfina para alívio imediato. Amar é sede de viver, de sentir, de querer. 
Hoje, todos os efeitos são reversos, pois eles apagam do rosto um sorriso parvo, sem muito conteúdo a oferecer. Hoje, todos os batimentos de um coração cansado são ébrios de saudade, perturbados pela perversa ironia das datas atuais, aniversariantes pelos trezentos e sessenta e cinco dias que rascunharam nossa história.

Nota: Sobredosedose excessiva ou overdose são termos utilizados cientificamente para denominar a exposição do organismo a grandes doses de uma substância química, seja ela um medicamento, uma droga ou outros. Popularmente, refere-se à exposição a doses excessivas de uma droga, ocorrendo ou não a intoxicação, isto é, havendo ou não sinais e sintomas clínicos que debilitam o organismo, provocando a falência de órgãos vitais como coração e pulmões, podendo levar à morte, sendo uma das suas principais causas entre dependentes químicos.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

#Infinito

Eu me perdi, como quem anda com uma venda nos olhos, e não ousa admitir. Deixei para trás, em algum lugar de um caminho tortuoso, o meu sorriso, o brilho do olhar, as noites e madrugadas que um dia trouxeram felicidades, e não lágrimas de decepção. É como olhar-se no espelho e não mais reconhecer a imagem refletida. Percebo-me em febril estado de anomia. Morrer não dói, mas deixar-se morrer é sensação de asfixia permanente. Hoje, eu quero falar só de mim.
Sou eu que tentei transformar suas mentiras em verdades. Tentei traduzi-las em versões apáticas capazes de ocultar as partes estragadas. Sou eu que deixei tudo para trás, inclusive os que tentaram me alertar; Caminhei em constante contra-mão, pois os seus interesses não mais convergiam com os meus. E por fim, como um último lapso de consciência, sou eu quem perdeu o valor.
Tentei ser mais e observei-me sendo cada vez menos. Desmontei-me lentamente, entre os meses que se arrastaram e levaram para longe a minha paz. Tentei provar aos seus, ao meus, aos olhos do mundo que nós éramos maiores, capazes de contemplar juntos a imensidão do céu e ali adormecer, sem hora marcada para acordar, pois tudo o que importava era ouvir sua voz cansada ao final de cada dia, sentir o contato do corpo em cada abraço, cada beijo esperado. O seu amor era o meu infinito particular, imutável, irrevogável, intransferível. Aparentemente você não compartilha estes pensamentos, pelo menos, não mais. Acrescentava vírgulas, parênteses e contradições em todas as minhas propostas e soluções para um final feliz ao meu lado (Você não quer mudar).
Eu acordava todos os dias sem esperar por renovação, e sim, por qualquer sinal teu. Em algum momento de um passado disforme você mudou e eu não quis perceber. Afoguei-me em tentativas frustradas de te fazer entender que ao importar-se demasiadamente com a opinião dos outros, você se tornaria eternamente um prisioneiro de suas vontades. Não há felicidade sem amor, assim como não há amor sem felicidade. Construí um grande cenário paralelo, desprovido de elos vinculados à realidade, pois olhos vendados não enxergam. Esbocei um sorriso pintado que foi pouco a pouco escorrendo pelos cantos do rosto, quando as lágrimas resultantes da efemeridade de um amor doente começaram a aparecer. Deixei-me guiar por memórias e lembranças, por uma coragem que em você, não existia mais.
Não sei dizer de que parte de mim vem a autoria destas palavras. Acumulei todo o peso da verdade que eu não ousava pronunciar. Tudo em que eu acreditava ruiu-se, pois residia nas mais sinceras batidas do meu coração por você. Um som que te agradava. Eu negligenciei as opiniões sensatas e os fatos concretos que cresciam cada vez mais construindo paredes entre nós. Eu só queria acreditar que eu ainda era importante para você. Hoje, eu só peço pra ouvir que algum dia fui, pois carrego comigo uma voz que não se cansa de repetir as mesmas frágeis palavras, todos os dias, pelos meus últimos seis meses de vida. É uma verdade que ecoa, para na garganta e escorre gelada, não ousa ser pronunciada; É aquela que suplica por redenção, por detrás dos meus olhos cansados de ignorá-la.
Se o amor fosse recíproco, se eu realmente importasse, nós não estaríamos aqui contando regressivamente os segundos para um adeus mudo. A soma de nós dois, seria um. O mundo teria de nos engolir, pois estaríamos ali, unidos pela pureza mais bela de um amor sincero.
Sim, é verdade, eu desisti. Não de amar, não de te amar. Desisti de tentar ainda ser importante para você, como talvez um dia eu tenha sido - não sei dizer. A partir de hoje, pouco importam-me os teus segredos de madrugadas, as suas histórias mal contadas, pois eu não faço mais parte delas. Cansei de olhar para um reflexo cada vez mais vazio de mim, cada vez mais pálido de felicidade. Faz muito tempo que estar ao seu lado não mais significa presença, pois sinto-me a sós. Eu falo, mas não existe voz. Te olho, mas não te enxergo. Entre nós predomina o frio fora de estação, o silêncio de olhares que não mais se encontram. Portanto, eu só lhe peço por favor, que não digas outra vez que o seu medo de prosseguir em nada se relaciona com o tamanho do seu sentimento. Vamos parar de aderir a ignorância, ao alívio superficial que ela nos dá.
Só saiba, meu amor: O pouco que nós temos transforma-se em tudo quando se vai. Se realmente quisesse estar ao meu lado, o horizonte seria infinito, as possibilidades não caberiam em uma folha de papel e o seu olhar seria para sempre, um retrato de todos os dias. Eu te dei todas as chances, você as recusou. É hora de partir. Não há mais nada que eu possa fazer, senão buscar minha felicidade em algum outro lugar, junto de algum outro alguém que se orgulhe de olhar para mim e dizer claramente que do meu lado não sairá.

"E é por isso, minha linda, que eu não sei lidar
É muito mais do que meu peito pode suportar
Não quero sonhos com hora marcada pra acabar
Prefiro essas histórias imperfeitas pra contar
Quem sabe há alguém
Vai me ouvir
E me trazer a paz
Será que há alguém
Por aí?" -
O Sonho De Um Visconde

segunda-feira, 9 de julho de 2012

#Ar

Amanheceu dia nove de julho de dois mil e doze, com a mesma manhã ensolarada - e traiçoeira - dos trezentos e sessenta e cinco dias atrás. Os números estão por volta de oito mil setecentas e sessenta e seis horas passadas. Neste momento, era recém-nascida o rascunho da nossa história.
Eu a escrevi com minha melhor caligrafia. Foram três páginas produzidas na madrugada anterior; Busquei traduzir fielmente tudo o que passava-se no roteiro da minha vida sob a sua direção, naqueles meses em que você invadiu meus dias, sem pedir licença.
Eu tinha o gosto do seu beijo nos lábios e o coração nas mãos. Nunca poderia ter imaginado que eu estaria ali. Nunca poderia imaginar que hoje, eu estaria aqui. Eu não ousei relembrar promessas, mas o teu sorriso, é inevitável. Ele me assombra sem permissão, sem fazer esforço algum. São noites mal-dormidas, dias vazios e uma enchente de saudade que clama, que pede para ouvir sua voz cansada.
Eram inocentes, os meus olhos e os teus. Éramos dois, mas a soma deu um. Não sei se lhe acomete, mesmo que aos pormenores, as lembranças que transcorreram os últimos doze meses de nossas vidas. Percorri o infinito para ser o melhor que podíamos, mas eu me perdi. Assim, nas tuas palavras, nas tuas promessas, no óbito atestado pelo seu amor.
Às vezes te olho menina, às vezes te olho mulher. Tão frágil aquele olhar de quem pede redenção. Tão forte o sorriso sonso, pintado por detrás da armadura que te esconde do mundo, te esconde de mim. Esta é só mais uma, ou talvez a última página, das quatrocentas que compõe a obra por nós planejada, com este mesmo nome. Tem capa, folha de rosto, sumário, introdução, um conteúdo em construção, e por fim, epílogo.
Só faltou você. 
Hoje eu percebo, nós fomos metades mal-dividas que encaixam-se melhor do que todo o resto. Somos par, somos ímpar. A inconstância é o nosso defeito mais bonito. Corações incompreendidos, não mais convergentes, pois não falamos mais a mesma língua. Nos quinhentos e vinte e cinco mil novecentos e sessenta minutos que sucederam o teu sim, restam agora, para nós, apenas sinais.

"Hoje, acordei sem você

E eu só percebi, quando eu senti falta de mim.
Pois existem coisas que eu queria mais
E tantas coisas pra deixar pra trás
Eu queria tanto te ouvir dizer agora,
Então diga."

domingo, 8 de julho de 2012

#Tese

Amo quem ama sem medo de amar, sem medo de existir. Quem tem o ímpeto de querer, de fazer, de viver. Quem acredita sem pormenores, sem adjacências, que todas as razões da nossa existência resumem-se a amar.
Eu busco a fonte do amor eterno, um remédio líquido para as dores da alma, pois percebo que não há nada neste mundo que possa ser equiparado ao amor. Apenas este, em sua mais pura fora, é capaz de ser tão rico e tão simples simultaneamente.
O amor é o único sentimento capaz de sustentar-se ao tempo, mostrar-se durável, intacto e indestrutível. É a única bondade presente neste mundo e dele derivam-se outras tantas benevolências, como a amizade, o companheirismo, o perdão. Não sabe amar aquele que não é capaz de perdoar, pois também do amor, deriva-se a compaixão. Os defeitos e imperfeições fazem parte de nossa natureza, e é através do amor que podemos curar e trazer para perto, a felicidade.

"Fundamental é mesmo o amor, é impossível ser feliz sozinho." - Tom Jobim

O amor verdadeiro é o antídoto contra todas as maldades presentes em frágeis corações. Nem a morte e as múltiplas dores de uma separação, são capazes de afogar a intensidade de emoções que compõe o prisma multifacetado que é o amor. Ele será sempre maior, digno e incondicional. Todo amor é igual. Todo tipo de amor é válido, e por consequência, deve ser respeitado, reconhecido, apreciado e estimado por seu devido valor. O amor é o que vale a pena em nossas vidas. É por este sentimento que construímos sonhos, vínculos pessoais e criamos nossa felicidade. É por este sentimento que aprendemos a realmente, viver.

"Embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu." - Luís Fernando Veríssimo

O amor é o termômetro que nos torna capaz de discernir o certo e o errado. Capaz de curar raiva, depressão, saudade, solidão e até mesmo, a mais oposta das emoções, o ódio. Por algumas breves e vagas definições posso dizer que raiva é um sentimento barato, completamente descartável. Mata a sede por poucos segundos, antes de esvair-se e deixar a sós com o peso da culpa, sua vítima. A depressão é anomia. É a ausência de amor-próprio em conjunto com os demais. A saudade, é a nostalgia do que não está mais presente em nossa realidade. Somos tendenciosos a sentir saudade de tudo que amamos, e por alguma razão, não possuímos mais. A solidão geralmente ocasiona-se por todos aqueles que têm medo de amar. Afastam, consciente ou inconscientemente, todos os que tentam aprofundar relações. Então por último, e talvez, o pior dos inimigos, está o ódio, a ira - pois trazem consigo o rancor, a mágoa. Para este, é passível dizer que suas vítimas estão presas, contidas em barreiras que não vos permitem seguir seus caminhos.

"Amar, porque nada melhor para saúde, do que um amor correspondido." - Vinícius de Moraes

A força do amor move o mundo. Sem ele a vida é cinza, desprovida de cor ou significado. O gosto do amor é infinito, seu perfume, aquele da pessoa amada. Não há sinônimos para amar. Não há palavras que possam descrevê-lo fielmente. Não há quem possa entender todas estas minhas proposições, se nunca o provou. Tenho pena dos que não amam, mas mais ainda, dos que recusam-se a amar, pois quem ama verdadeiramente, descobre o propósito de viver. E morre assim, feliz, cercado de prazer.

"Tão bom morrer de amor, e continuar vivendo." - Mário Quintana